26 de abril de 2011

Belas artes

Sinto falta em nossa cultura da verdadeira apreciação das artes. Falta-me bagagem para falar do tema - as aulas de História das Artes no antigo Colegial, com a professora Miúcha, bem que tentaram, mas... - infelizmente, só me resta flutuar nesse oceano de prazeres e, vez ou outra, encontrar uma ilha para caminhar um pouco e, então, continuar a busca.

Gostaria, sinceramente, de entender mais e participar mais. Ir a exposições, acompanhar técnicas e tendências, conhecer novos artistas e ser capaz de formar opiniões consistentes sobre sua obra. Ter uma turma de pessoas para me ensinar e, juntos, apreciarmos o que Ribeirão Preto pode oferecer nesse sentido. Mas há um espaço - oco - preenchendo esse desejo.

Me pergunto se não haverão outros, assim como eu, dispersos nesse mar de ideias. Aflitos, perdidos, desejosos... Distantes do que é seleto, longe da beleza que se pode ver, mas que não se pode ter...

Enfim, só por hoje, posso dizer: gosto ou não gosto. E gosto muito das obras da Mônica Vieira de Carvalho.

Não sei quem ela é. Não a conheço pessoalmente. Mas suas telas me chegaram num desses "acasos virtuais" e, imediatamente, tocaram minha alma. Entrei em contato e descobri que a artista gosta muito de desenhos, desde menina, mas só a dois anos voltou a desenhar. "Procurei o Atelìê da Praça, da artista plástica Eny Aliperti Ferreira, e acabei me encantando pela pintura", conta.

Sua influencia vêm de desenhos e cartuns, mas a maior inspiração são os trabalhos do modernista Amadeo Modigliani e de Diego Rivera, um pintor de vanguarda.

Mônica não participa de exposições, mas suas telas estão no Facebook. Olhem só, aqui tem uma prévia, o que acham? Não tenho razão em gostar?

E vocês, não têm artistas adormecidos em vocês também? Ou apreciadores de arte que não somente o cinema?



Postado em 23 de Fevereiro de 2011 às 12:02 na categoria Causa e Conto do blog Retalhos

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